quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Autopista Régis Bittencourt obtém licença ambiental para obras de duplicação da Serra do Cafez



A Autopista Régis Bittencourt obteve a liberação da Licença de Instalação (LI) para as obras de duplicação do trecho de 19 quilômetros da Serra do Cafezal, entre o km 344 e o km 363 da BR-116, em Miracatu (SP). A licença foi emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o Ibama, e publicada hoje, 7 de janeiro, no Diário Oficial da União. Com a LI, as obras deverão começar em aproximadamente 90 dias – período em que a Concessionária cumprirá as condicionantes administrativas e ambientais listadas no documento. 
Após cumprir essas condicionantes e os programas ambientais referentes à flora e à fauna, a Concessionária poderá iniciar a supressão vegetal e as obras. São exemplos dessas condicionantes a coleta de amostra de água, a identificação da fauna existente, a coleta de sementes de espécies em extinção e a demarcação das áreas de intervenção para a execução das obras, além de desapropriações, detalhamento do Projeto Executivo e aprovação junto à ANTT.

A duplicação da Serra do Cafezal é a obra mais importante do contrato de concessão firmado entre a concessionária e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), pelo fato de o trecho ser o único em pista simples da rodovia. A extensão total da duplicação é de 30 quilômetros, começando no km 336,7 (Juquitiba-SP) e terminando no km 367 (Miracatu-SP) da rodovia Régis Bittencourt. Destes 30 quilômetros, 11 já foram duplicados e estão em operação, entre o km 336,7 e o km 344, e entre o km 363 e o km 367. As obras dos 19 quilômetros restantes deverão ser realizadas em aproximadamente quatro anos. O investimento total na duplicação da BR-116/SP é de R$ 700 milhões.

Obras
O projeto de obra para o trecho de 19 quilômetros da Serra do Cafezal inclui uma pista com 3 faixas de rolamento no sentido São Paulo e com 2 faixas no sentido Curitiba. O projeto envolve uma série de obras de arte especiais, estrategicamente calculada para minimizar o impacto no meio ambiente. São 35 pontes e viadutos, que somam sete quilômetros, e quatro túneis com extensão total de 1,8 quilômetro. Serão utilizados cerca de 100 mil metros de volume de concreto e 1,4 milhão de metros cúbicos de volume de terra. A duplicação vai contribuir para a melhoria do escoamento do tráfego em direção ao sul do Brasil, uma intervenção fundamental para ampliar as relações do Brasil com o Mercosul.

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