O programa Mais Médicos lançado pelo Governo Federal nesta semana ampliará a presença destes profissionais nas cidades de Itapecerica, Taboão, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Juquitiba, Cotia, além de mais seis municípios da região Oeste da Grande São Paulo. Apenas a cidade de Embu das Artes não será contemplada com mais médicos.
O programa é instituído por medida provisória pela Presidenta da
República, Dilma Rousseff, e tem como iniciativa ofertar bolsa de R$ 10
mil, paga pelo Ministério da Saúde, aos médicos que atuarão na atenção
básica da rede pública de saúde.
“A questão fundamental é: faltam médicos no Brasil e essas
medidas visam solucionar essa carência, principalmente na atenção
básica. Precisamos mudar a mentalidade de que o sistema de saúde está
centrado apenas nos hospitais, por isso estamos fazendo esse esforço de
levar médicos para mais perto da população”, disse o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha.
Para selecionar e levar os profissionais às regiões carentes,
serão lançados três editais: um para atração de médicos; outro para
adesão dos municípios que desejam admiti-los; e um último para
selecionar as instituições supervisoras.
No caso dos médicos formados no exterior, só poderão participar
aqueles que fizeram faculdades de medicina com tempo de formação
equivalente ao brasileiro, com conhecimento em Língua Portuguesa,
detentores de autorização para livre exercício da Medicina em seu país
de origem e vindos de países onde a proporção de médicos para cada grupo
de mil habitantes é superior à brasileira, hoje de 1,8 médicos/1 mil
habitantes.
Já para os municípios, será preciso oferecer moradia e alimentação dos médicos, além de ter de acessar recursos do Ministério da Saúde para construção, reforma e ampliação das unidades básicas. Em todo o Brasil, os investimentos federais só na qualificação destes equipamentos de saúde somam R$ 2,8 bilhões, sendo 303,6 milhões para São Paulo.
Já para os municípios, será preciso oferecer moradia e alimentação dos médicos, além de ter de acessar recursos do Ministério da Saúde para construção, reforma e ampliação das unidades básicas. Em todo o Brasil, os investimentos federais só na qualificação destes equipamentos de saúde somam R$ 2,8 bilhões, sendo 303,6 milhões para São Paulo.
Além dos 1.557 municípios de maior vulnerabilidade social, também
terão prioridade neste programa 25 Distritos Sanitários Especiais
Indígenas no país.