quinta-feira, 21 de março de 2013

Prefeitura de Taboão devolve mais de R$ 1 milhão da Saúde Pública




A Prefeitura de Taboão da Serra foi condenada a devolver ao Governo Federal por mal uso uma verba de R$ 800 mil, destinada a área da saúde do município. A administração do ex-prefeito Evilásio Farias deveria ter feito uma aplicação financeira com o dinheiro, como isso não ocorreu, o governo municipal foi obrigado a fazer a devolução com juros e correção, com base na taxa Selic.
Segundo a secretaria de saúde, já foi devolvido mais de R$ 1 milhão no último dia 27 de dezembro de 2012. Agora a secretaria de Saúde esta negociando o parcelamento dos juros, que hoje está em torno de R$ 530 mil, esse valor sobe diariamente e terá que ser pago nos próximos meses.


“O município devolveu R$ 1 milhão e pouco no ano passado, só que nessa devolução não foi feito o cálculo dos juros e correção monetária que o dinheiro teria se tivesse sido aplicado. O que nós conseguimos foi propor um parcelamento de dívida junto ao Ministério para que a gente tenha fôlego nessa devolução e não precisar devolver tudo de uma vez só, que comprometeria ainda mais o serviço de saúde”, esclareceu a secretária de Saúde Dra. Raquel Zaicaner.

Essa verba corresponde a uma emenda parlamentar de 2007, que deveria ter sido utilizada para compra de material, o que não aconteceu. A administração passada fez dois pedidos de prorrogação de prazo para utilização do recurso, que foram concedidos. Em 2012, fizeram um novo pedido de prorrogação, que foi negado.

A secretária falou da situação em que se encontrava a saúde de Taboão quando ela assumiu e a tentativa de salvar alguns contratos para não perder verbas.

“Assumimos a secretaria em uma situação extremamente grave tanto de atenção à população como no número de profissionais trabalhando efetivamente prestando serviço à população, quanto da questão financeira com dívidas, com repasses feitos de outras esferas de governo sem prestação de contas adequada. O que coloca o município numa situação muito frágil, precisando atender as exigências federal e estadual de prestação de contas para não ser considerado inadimplente e não ter cancelado a transferência de recursos que podem ajudar a saúde do município”, finalizou.

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