Ação conjunta das Polícias Civis de Campinas e de São Paulo
resultou na prisão em Taboão da Serra, no fim da noite desta terça, 19,
de um dos suspeitos de participar de um mega-assalto de smartphones e
tablets na madrugada de domingo, no Centro de Logística Brasileira (CLB)
em Campinas, interior de São Paulo.
De acordo com a polícia, pelo menos trinta assaltantes com dez
caminhões e oito veículos invadiram o condomínio empresarial onde os
aparelhos estavam estocados, renderam um vigia antes do serviço. Os
demais vigias foram mantidos reféns dentro da área do empreendimento. A
ação teria durado três horas e ninguém ficou ferido.
A polícia estima que o valor dos aparelhos recuperados na
operação desta terça corresponda a 15 milhões de reais. “A ação de
sucesso foi uma pronta resposta da Polícia Civil. Nós acreditamos que
aproximadamente 15 milhões tenham sido recuperados, mas este valor ainda
será contabilizado pela empresa”, afirma o delegado Fábio Baena Martin,
supervisor do Grupo de Operações Especiais (GOE).
A ação teve início no final de tarde de ontem quando policiais do
GOE foram até Vargem Grande Paulista, onde havia a suspeita de um
possível receptador das mercadorias roubadas. No local, havia duas
pessoas que, ao perceberem a presença da polícia, tentaram fugir. Um
deles, R.G.F., 31, não conseguiu e foi preso.
Os policiais do GOE continuaram as buscas e, por volta das 23h,
chegaram até um estabelecimento industrial no bairro do Rio Pequeno, na
zona oeste da Capital, onde havia um caminhão carregado com mais
mercadorias roubadas. Após consultarem os dados do veículo, os policiais
detiveram um suspeito, em uma casa, em Taboão da Serra.
Segundo o delegado titular seccional de Campinas, José Rolim
Neto, os suspeitos adotaram a estratégia de distribuir os produtos
roubados para dificultar o trabalho da polícia e também aumentar as
chances de distribuição. Ele também afirmou que a tática de espalhar os
produtos também é adotada pelos criminosos para verificar se há
rastreadores.
“Muitas vezes eles abandonam essa carga em algum local, algum
galpão, ou em ruas até de pouco movimento da periferia de São Paulo,
ficam esperando por um tempo, que chamam de período de ‘descanso’ para
ver se aparece alguma equipe da polícia”, explicou o delegado Fábio
Baena Martin. Na capital, a investigação segue pelo 27º Distrito
Policial (Campo Belo).
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