sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Preso em Taboão suspeito de roubo a carga milionária em Campinas


carga

Ação conjunta das Polícias Civis de Campinas e de São Paulo resultou na prisão em Taboão da Serra, no fim da noite desta terça, 19, de um dos suspeitos de participar de um mega-assalto de smartphones e tablets na madrugada de domingo, no Centro de Logística Brasileira (CLB) em Campinas, interior de São Paulo.

De acordo com a polícia, pelo menos trinta assaltantes com dez caminhões e oito veículos invadiram o condomínio empresarial onde os aparelhos estavam estocados, renderam um vigia antes do serviço. Os demais vigias foram mantidos reféns dentro da área do empreendimento. A ação teria durado três horas e ninguém ficou ferido.

A polícia estima que o valor dos aparelhos recuperados na operação desta terça corresponda a 15 milhões de reais. “A ação de sucesso foi uma pronta resposta da Polícia Civil. Nós acreditamos que aproximadamente 15 milhões tenham sido recuperados, mas este valor ainda será contabilizado pela empresa”, afirma o delegado Fábio Baena Martin, supervisor do Grupo de Operações Especiais (GOE).

A ação teve início no final de tarde de ontem quando policiais do GOE foram até Vargem Grande Paulista, onde havia a suspeita de um possível receptador das mercadorias roubadas.  No local, havia duas pessoas que, ao perceberem a presença da polícia, tentaram fugir. Um deles, R.G.F., 31, não conseguiu e foi preso. 
Os policiais do GOE continuaram as buscas e, por volta das 23h, chegaram até um estabelecimento industrial no bairro do Rio Pequeno, na zona oeste da Capital, onde havia um caminhão carregado com mais mercadorias roubadas. Após consultarem os dados do veículo, os policiais detiveram um suspeito, em uma casa, em Taboão da Serra.

Segundo o delegado titular seccional de Campinas, José Rolim Neto, os suspeitos adotaram a estratégia de distribuir os produtos roubados para dificultar o trabalho da polícia e também aumentar as chances de distribuição.  Ele também afirmou que a tática de espalhar os produtos também é adotada pelos criminosos para verificar se há rastreadores.

 “Muitas vezes eles abandonam essa carga em algum local, algum galpão, ou em ruas até de pouco movimento da periferia de São Paulo, ficam esperando por um tempo, que chamam de período de ‘descanso’ para ver se aparece alguma equipe da polícia”, explicou o delegado Fábio Baena Martin. Na capital, a investigação segue pelo 27º Distrito Policial (Campo Belo).

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